Essa lendária corporação é uma unidade de soldados de diversas
nacionalidades que lutam por dinheiro. Apesar de ser ligada ao Exército
francês, a Legião Estrangeira aceita o alistamento de gente de qualquer
país do mundo - e ainda existe hoje em dia, sim!
Atualmente, ela tem
cerca de 7 800 soldados divididos em 10 regimentos na França - onde fica
a sede da Legião -, na Guiana Francesa, em Maiote (uma ilha do oceano
Índico) e em Djibuti, na costa nordeste da África.
A Legião foi fundada
em março de 1831 pelo então rei da França, Luís Filipe, para ajudar no
controle das colônias francesas na África. Ao longo de sua história, a
Legião Estrangeira participou das maiores batalhas militares do mundo,
incluindo a Primeira e a Segunda Guerras e, mais recentemente, a Guerra
do Golfo. Desde que foi criada, a corporação mantém o costume de
permitir que os soldados se alistem com um nome falso - é a chamada
"identidade declarada".
Muita gente pensa que por causa disso a Legião aceita um monte de bandidões sanguinários, fugidos de seus países por causa de problemas com a lei. Isso já rolou no passado, mas hoje não é bem assim: o processo de admissão ficou mais rigoroso, submetendo todos os candidatos a checagens de sua vida. Ficou interessado? É bom pensar duas, três, mil vezes antes de embarcar nessa. Quem quiser se juntar à Legião Estrangeira precisa viajar à França por conta própria e se submeter a uma bateria de exames físicos e psicológicos.
Se for
aprovado, o soldado assina um contrato de cinco anos e começa com um
salário em torno de 1 000 euros - cerca de 2 700 reais. Antes de fazer
as malas, dê uma olhada no depoimento e nas fotos de um brasileiro que
passou cinco anos na corporação. O cara conta com detalhes como é o
dia-a-dia de um legionário, cheio de exercícios físicos extenuantes e
testes de resistência barra-pesada.
Fonte:mundoestranho.abril.com.br
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