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terça-feira, 23 de agosto de 2011



Abelhas: Mistérios da Natureza
A abelha é um testemunho vivo da infinita sabedoria e poder de Deus.
Para a natureza, a principal função da abelha é fucundar as flores, perpetuando o mundo vegetal e recebendo, em troca, o seu néctar.
Conheça um pouco sobre o corpo desta admirável criatura, que é composta por poderosas ferramentas: antenas - boca - asas - pernas - ferrão e olhos. 
Duas antenas dão à abelha um excelente sentido de olfato, que é muito importante para que localize seu alimento, permitindo detectar o perfume de um flor a mais de um quilômetro de distância. 
A boca da abelha possui um pequeno apêndice na parte inferior (enrolado como um tubo) - é a sua língua - com a qual suga o néctar das flores. Este néctar é armazenado num tipo especial de estomago, chamado "bolsa de mel". Quando a abelha retorna à colméia, coloca o néctar em células de armazenamento, onde se transforma em mel. 



A abelha tem cinco olhos. Três estão localizados em cima da cabeça , em formato triangulo. Estes olhos são muito pequenos. Os dois maiores ficam um de cada lado da cabeça e são "compostos" de milhares de minúsculos olhos. A abelha tem visão muito aperfeiçoada.  
Pernas a abelha tem seis. Cada uma delas possui uma almofadinha aderente permitindo que as abelhas andem de cabeça para baixo no teto da colméia e que se agarrem às pétalas das flores. Como o restante do corpo, suas pernas são cobertas por finos pêlos, assim, quando uma abelha visita uma flor, parte da poeira da flor (pólen) adere a esses pêlos. Mais tarde, uma pequena quantidade desse pólen é descartada sobre outras flores visitadas pela abelhas, ocorrendo desta forma a polinização cruzada. Isso torna possível às flores amadurecerem suas sementes e, assim, se reproduzirem. Porém, a maior parte do pólen permanece com abelha, sendo carregado para a colméia, onde será usado como alimento. 
As pernas da abelha possuem cerdas ou pêlos, conhecidos como pentes. São usados para raspar o pólen das antenas e pernas, colocando-o nos cestos de pólen, estes cestos são aberturas nas pernas traseiras. Voltando à colméia a abelha operária armazena o pólen em células especiais e o guarda bem comprimido, apertando-o com a cabeça contra as paredes destas células.


Outra parte importante do corpo de abelha é seu ferrão. Ele está localizado na parte traseira da barriga, tem um terço do comprimento de todo o corpo e possui farpas na ponta. É a arma da abelha operaria, usada para proteção do mel e da colméia. Quando a operaria dá um ferroada não consegue soltar-se sem rasgar uma parte do próprio abdômen, por isso morre. Raramente as abelhas dão ferroadas, exceto quando estão em perigo ou se a colméia é ameaçada.
 Uma colméia de abelhas é composta por três distintos indivíduos, nas proporções seguintes: 1 rainha; mais ou menos 400 zangões e 80.000 operárias. A rainha, criada numa célula especial, é alimentada com abundante quantidade de geléia real. É a única fêmea da comunidade possuidora dos órgãos reprodutores plenamente desenvolvidos. Só ela faz a postura dos ovos - em media 2.500 ovos ao dia - que dão origem e continuidade à população. 
O zangão é o macho e não possui ferrão. Sua função é fecundar a rainha jovem no vôo nupcial. Eles saem em magotes e percorrem até 10 Km na tentativa de acasalamento. Mas somente alguns conseguem.
Física e fisiologicamente, a abelha operaria é adequada ao trabalho intenso nas variadas atividades internas e externas. Inicialmente executa os serviços mais simples e domésticos (faxina, será, nutrição das larvas e vigilância). Porém, a partir da 3ª semana de vida ela se engaja no mais valioso serviço: a coleta externa de néctar, pólen, resinas (depois própolis) e água.
 Altamente socializada, a coletividade apícola possui um sistema próprio de comunicação, através de cheiro, danças e sons. Cada gesto e variação destas manifestações tem um significado especifico e pode indicar fontes de produtos; suas variedades e quantidades; localização; distancia e prioridade, orientando o trabalho a ser desempenhado pelo grupo. 
Em si, a colméia é uma fantástica arquitetura e, além de construtoras, as abelhas fornecem seu próprio material de construção a - cera. Com apenas cem gramas de cera, as abelhas podem fabricar células suficientes para armazenar dois quilos e meio de mel, ou berços para 6.000 abelhinhas. As paredes de cera são extremamente finas, construídas em células hexagonais, possibilitando dupla vantagem: fornece força e capacidade máxima de armazenamento. 


 
O Criador deu dois estômagos à abelha. Um é seu estomago, onde digere sua própria comida. O outro é, na verdade, uma bolsa de mel ou uma espécie de "tanque" onde ela coleta o néctar que suga das flores para tranportá-lo até a colméia. Quando está plenamente carregada, a abelha pega o caminho mais curto de volta à colméia. Lá ela devolve o néctar, come um pouquinho de mel e guarda o restante na bolsa de mel. 
A abelha, sempre atraiu a atenção humana; não somente por seus produtos - MEL , PÓLEM, GELÉIA REAL, PRÓPOLIS, CERA E VENENO - mas, também, por sua organização e harmonia. Muitos sábios, filósofos e poetas, alem de cientistas, refletiram, estudaram e escreveram sobre elas. Observando vida e comportamento desta amiguinha alada, o ser humano, através dos tempos, finalmente, conseguiu ordenar e racionalizar a sua exploração criando a APICULTURA.
Prova viva da infinita sabedoria e poder de Deus, podemos aprender muito com as abelhas, principalmente o valor do tempo, pois as abelhas não desperdiçam um só momento.

* Markus Wolfjdükell é
Engenheiro Florestal;
Presidente da - AMPAR - Ass. de Apicultores de Médio Paraíba;
Membro da - FAERJ - Fed. das Ass. e Coop. de Apicultores do R.J; e da
Paty Orgânica - Ass. de Produtores Orgânico
s.

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